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Projeto vai estabelecer 26 rotas exclusivas para bikes, com 300 km de extensão. A cidade de São Paulo conta com 188 km e o Rio com 235 km

A cidade dinamarquesa de Copenhague está executando obras para a expansão e melhoria de seu já aclamado sistema de rotas ciclísticas. A Bicycle Superhighway deve revolucionar o conceito de mobilidade urbana a partir da velha conhecida bicicleta, instalando uma vasta rede de rotas para ciclistas sem precedentes em outros lugares do mundo.

A infraestrutura para essas novas rotas, que ligam Copenhague aos seus distritos mais periféricos, foi planejada nos anos 60 e 70, mostrando que a aposta na bicicleta como solução de mobilidade urbana não é coisa nova na cidade.

Os planos para a obra começaram em 2009, com 13 rotas iniciais, a partir de iniciativa da prefeitura da cidade. Hoje, o planejamento já conta com mais de 26 rotas e 300 km de extensão. Isso tudo em uma cidade de 550 mil habitantes. Inicialmente, muito trabalho foi exigido para viabilizar a parte burocrática, devido aos diversos municípios envolvidos, já que as rotas ligam o centro de Copenhague a cidades periféricas. No entanto, a construção já está em andamento e já há trechos inaugurados (veja o primeiro vídeo ao fim da matéria).

A ideia é fazer uma rede de rotas para ciclistas que vá além do comum. Serão instaladas bombas para encher os pneus ao longo do caminho, diversas lojas especializadas para manutenção das bikes e um sistema de sensores que detecta grupos de ciclistas se aproximando para liberar os semáforos. Para ter mais informações sobre o projeto, clique aqui (em inglês) ou entre no site oficial (em dinamarquês, mas com partes em inglês).

São Paulo

Em São Paulo, a implementação de ciclovias, rotas de bicicleta e ciclofaixas (definitivas ou operacionais) é uma grande novidade e só muito recentemente vem sendo adotada como solução de mobilidade urbana e lazer. Existem 57,5 km de ciclovias (rotas fora dos limites das ruas, geralmente em canteiros centrais de avenidas) e 58 km de rotas para bicicletas (trajetos sinalizados onde a bicicleta divide a rua com os carros, mas é priorizada). Quanto às ciclofaixas, faixas que possuem fluxo exclusivo de bikes, elas totalizam 70,3 km, sendo que apenas 3,3 km são definitivos, ou seja, funcionam 24 horas. Os outros 67 km só funcionam em domingos e feriados, das 7 às 16 h.

Somando-se todas as modalidades que funcionam em qualquer dia ou horário, chega-se ao número de 118,8 km, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Pouco mais de um terço da quantidade disponível em Copenhague, para uma cidade com cerca de vinte vezes a população do município dinamarquês. Além disso, há pouco planejamento e integração das rotas em São Paulo, que se concentram em determinadas regiões.

Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro, desde a década de 90, tem implantado ciclovias em sua malha urbana. Em junho de 2011, o município atingiu 235 km distribuídos entre ciclovias, ciclofaixas e faixas compartilhadas, o que o faz líder brasileiro em quilômetros de ciclovias construídas e vice-líder na América do Sul, atrás apenas da Colômbia. Ao longo desses últimos 20 anos, observa-se um crescente fortalecimento no uso das bikes pela população da Cidade Maravilhosa. De acordo com estimativas da prefeitura da cidade, cerca de 4% dos deslocamentos de curta e média distância – cerca de um milhão de viagens/dia – são feitos por intermédio desse meio de transporte, cujos usuários já superariam os dos trens e barcas. Informa a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Cidade que há um plano estratégico em curso que inclui a implantação de 150 km adicionais à malha cicloviária da cidade até o final de 2012. O cidadão carioca agradece.

Vídeos

Para promover a Bicycle Superhighway, a prefeitura de Copenhague criou dois vídeos. O primeiro mostra a facilidade de um ciclista para percorrer 17,5 km utilizando a parte já inaugurada do projeto. O segundo é uma animação que compara as facilidades de se utilizar as novas rotas em vez de insistir no transporte por carro. Dê uma olhada:

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